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sábado, 16 de janeiro de 2016

O Futebol Coiteense - A História contada em livros(Roberto Lopes)


RETROSPECTIVA DO FUTEBOL
Agora que somos tri-campeões do futebol intermunicipal da Bahia, podemos desfrutar o luxo de dar um passeio no passado, num “recordar é viver”, do bloco que empolgou o Coité Folia 2007. Leiam o que dizia a imprensa baiana e nacional em cada época, sobre o futebol em Coité:
Abril de 1964, A Tarde: A equipe do Fiais de Salvador empatou com a Vasco da Gama local, pelo placar de 3 X 3. Nos gols do Vasco aconteceu o inusitado: Burico, o melhor zagueiro central daquele tempo, marcou dois gols. A renda foi revertida em favor do natal das crianças pobres. Estranho! Em abril?
Agosto de 1975, Tribuna da Bahia: o Campeonato Coiteense de Futebol, na sua primeira fase teve como campeão, a Associação Contábil Carvalho Mota (ACCM), que tinha a seguinte formação: Carlinhos; Lourival, Adauto, Manoelito e Zé Maria (Lestrin); Lelo, Rocheta e Robério; Edinho (Cafuringa), Betinho (o artilheiro com 21 gols) e Vavado. O Vice campeão foi o Sajec (Socieade de Jovens Estudantes Coiteenses). O Estádio era chamado de “Hamiltão”.
Julho de 1984, A Tarde: Reinaugurando o Estádio Hamilton Rios, o Leônico derrotou o Vitória por 3 X 1 (jornal A Tarde de 07/07/84). Comentário nosso: Esse estádio que teve na sua terraplenagem, no governo de Theognes Calixto, o nome de Hidelbrando Mota; na inauguração teve o nome de Antônio Carlos Magalhães, depois com a reinauguração, o nome de Hamilton Rios ou Estádio Municipal de Conceição do Coité
(a imprensa baiana se confunde aqui), e hoje, se encontra com o nome de ACM. Haja nome para um estádio. Nenhum dos homenageados jogou futebol.
RAU CONSEGUIU
Outubro de 1984, A Tarde: Conseguindo a melhor exibição do campeonato, o Vitória conseguiu vencer o Leônico em Conceição do Coité, por 3 X 2. Com 1.399 pagantes, a renda foi de Cr$ 3.527.000,00. O juiz Garibaldo Matos.
Julho de 1989, A Tarde: o Bahia ganhou o 3º turno do campeonato baiano de futebol, ao empatar com o Leônico, por 0 X 0, em Coité. O Leônico que tem seu mando de campo nessa cidade, ainda jogará, dia 11, contra o Botafogo; dia 16 contra o Vitória e dia 23, contra o Fluminense. Nesse tempo, os gols eram retransmitidos pelo Fantástico, Tv Globo, e todo domingo, Coité estava lá. Temos de agradecer a Vertinho.
1994: Deu no jornal O Globo do Rio: Rau passa muita fibra. Fibra e confiança. Baiano de Conceição do Coité, interior da Bahia, Rau – batizado José Carneiro Araújo – apareceu nas Laranjeiras apadrinhado pelo governador de Alagoas Geraldo Bulhões. Rau, redução de Araújo, veio com esperança de mostrar algo até dezembro. Conseguiu.
Outubro de 1997, A Tarde: O município de Conceição do Coité é um forte celeiro de craques: Vandick, Toni, Samarone, Duinga, Cezinha, dentre outros atletas que ainda continuam em clubes do Norte, Nordeste e Sul do país.
Novembro de 1998, A Tarde: A seleção de Conceição do Coité fez uma campanha que somou 21 pontos no Intermunicipal. Foram seis vitórias, três empates e duas derrotas. O time coiteense marcou 20 gols, sofreu 15 e disputa a artilharia com Marcelo Boaventura, com dez gols.
Coité está entre os quatro melhores. O técnico Zé Gambirra conseguiu revelar Silva para o Lousano Paulista, Tony, que foi para o Criciúma, dentre outros. Gambirra mantém uma filosofia de trabalho totalmente diferente dos outros treinadores que já passaram nesta cidade: “Quem manda no time sou eu”, enfatiza o técnico.
Dezembro de 1998, A Tarde: Coité perde nos pênaltis para Ipiau e fica como Vice-campeão do Intermunicipal. Nos anos seguintes Coité foi campeão e bi-campeão do Campeonato Intermunicipal de Futebol Amador da Bahia.
Fevereiro de 2000, A Tarde: O futebol de Conceição do Coité tem muita tradição na região sisaleira, já tendo revelado jogadores para o profissionalismo, a exemplo de Wandick, Rau, Tony, Samarony, Silva Baiano e Tuica, todos eles em atividade, defendendo equipes profissionais fora da Bahia.
TETECO E EDMAR
Natércio Passos (Teteco – irmão de Abiu), que há muitos anos mora em Catu onde é proprietário de Farmácia, e Edmar (de Rosália)*, ainda residente nesta cidade no bairro do Açudinho, definiram aquela que seria a melhor seleção coiteense de todos os tempos.
Goleiro: Lauro (de Sofia) e Carlinhos (do Mercadinho);
Lateral Direito: Ciganinho e Berto;
Zagueiro Central: Burico e Purunga, respectivamente do Vasco e Marajoara, o grande clássico da década de 1960;
Quarto Zagueiro: Edmar (o próprio) e Antonio Nezinho;
Lateral Esquerdo: Manoelito (morto em acidente) e Chã de Dentro (ex-segurança do Bradesco);
Médio Volante: Teteco (o próprio) e Lelo;
Meia Direita: Ailton Pequeno (que alguns acham ter sido o maior jogador do mundo) e Beto Preto (casa de móveis);
Ponta Direita: Doi e Louri;
Meia Esquerda: Mundinho e Benedito (ambos do Marajoara);
Centro Avante: Teiú e Nelson Maia;
Ponta Esquerda: Netinho e Misael;
Outros craques que não podem ficar esquecidos na opinião deles: Zezê, Louriel de Queimadas, Seu Miro, Kêkô e Adriano.
O VERDADEIRO CRUZEIRINHO
Em pé: João Cezar, João Durval, Peito, Alírio, Ailton Pequeno, Hélio, Netinho, Edmar e Roberto Lopes; Agachados: Ney, Altair, Ciganinho, Dion e Teiú
Todos os coiteenses da faixa de sessenta anos, já ouviram falar em o Cruzeirinho (1963/1967), clube de futebol, criado por mim e Dr. Andrade. O que não sabem é que naquela época eu já colocava propaganda comercial nas camisas do jovem clube. Coisa que só veio acontecer no futebol profissional, muitos anos depois. O professor universitário José Petronílio (Ufba) sempre me lembra esse futurismo exercido por mim desde a década de 1960
Apesar da minha pessoa, Roberto, ter sido o dono da bola, e em campo essa me atrapalhar muito, a equipe do Cruzeirinho (Esporte Clube Cruzeiro do Sul) que mais jogou foi: João Cezar, João Durval (falecido), Peito (Salvador), Alírio (Itaberaba), Ailton Pequeno (Salvador), Hélio Cirino, Netinho (Feira), Edmar de Rosália, Roberto Lopes, Ney (Salvador), Altair (Aracy), Ciganinho, Dion (ex-Prefeito de Várzea Nova) e Teiú.
(http://www.culturamania.com.br/?page_id=947Site do Escritor coiteense Roberto Lopes)

*O Futebol Coiteense - A História contada em livros

Confira Importantes informações.Documentos sobre os primórdios do nosso Gigante Futebol Coiteense.
Registros oficiais narrados por Escritores Coiteenses maravilhosos,consagrados,respeitados na comunidade!

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